No nosso ninho ficou um coração partido
Onde as lágrimas soltas regaram as rosas até à sua morte
Até à morte das rosas
Até à morte do partido coração
Um fantasma habita agora o nosso ninho
No nosso ninho que aguarda por um sorriso
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Propriedade privada é o que se pode dizer de um coração.
O seu trespasse deve ser punível, e deixa um cadastro difícil de apagar.
Ou de ignorar.
É privado nos seus sentimentos, ainda que, por vezes, o seu interior esteja à vista de todos.
É tentador. Uma porta que súplica por ser aberta, mas não pode ser.
O dos outros, nunca deve ser considerado como nosso. No nosso, guardamos o que bem entendermos.
