Vejo nos teus olhos, que sentes a sua ausência.
Tu, mais que ninguém. Passaste mais tempo com ela, desfrutaste a sua presença até mais tarde. Sentes a sua falta.
Mas eu também.
Sinto falta da sua sombra, do seu sorriso, do seu timbre. Dos seus olhos.
Que para sempre me deixaram a dúvida de se eram cinzentos ou azuis.
Sonho com amanhã.
Com o dia em que poderei de novo abraçá-la.
Com o dia em que as nossas almas se unirão, novamente.
Espero que, por de trás desse olhar meigo, mas magoado, saibas que ela um dia vai voltar.
Aliás, que ela nunca nos deixou, nem nunca nos deixará.
Da mesma forma como tu nunca me deixarás, ou eu a ti.