Sinto-me a definhar; sinto que a minha essência esta a ser sugada, para algo que não compreendo o que é. Apenas sinto os seus efeitos nefastos que, para além de drenarem, também contaminam. O veneno entra e mistura-se comigo.
Parte do meu sangue, e pensamento, já não é bem meu, é desta entidade.
Tento a todo o custo manter a minha alma limpa, mas a cada dia que passa, "ela" está mais perto de a alcançar. Ate já me fez esquecer de ti, pois sabe que és parte da minha cura.
Mas eu luto, e escrevo-te no dia seguinte. Duas vezes. Não a posso deixar ficar com a minha salvação e com o meu último riso.